D.O.E.: 14/02/1995 Revogada

PORTARIA GR Nº 2933, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1995

(Revogada pela Portaria GR 5431/2011)

(Alterada pela Portaria GR 3162/1999)

(Revoga as Portarias GR 1002/1981 e 1009/1981)

Dá nova redação à Portaria GR nº 2916, de 21.10.94, que criou o Sistema de Administração de Transportes – SAT – no âmbito da Universidade de São Paulo e inclui alterações nos seus Anexos I e II

O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais, baixa a seguinte

PORTARIA:

Seção I – Da Organização do Sistema de Administração de Transportes – SAT

Artigo 1º – O Sistema de Administração de Transportes – SAT compreende os seguintes Órgãos:

I – Órgão Central;

II – Órgãos Setoriais.

Parágrafo único – Integram-se, no sistema, os usuários e condutores de veículos oficiais da USP.

Artigo 2º – Cabe à Coordenadoria de Administração Geral – CODAGE a atribuição de Órgão Central do Sistema de Administração de Transportes, atuando, através do Departamento de Serviços Administrativos – DA, como órgão normativo e controlador na administração do sistema, em relação à Universidade.

Artigo 3º – Cabe às Unidades Universitárias e demais Órgãos detentores de veículos oficiais a atribuição de Órgãos Setoriais, atuando, através de suas unidades administrativas envolvidas com a administração do uso de veículos, como executores e controladores na administração do sistema.

Seção II – Das Atribuições

Artigo 4º – Ao Órgão Central cabe:

I – Coletar dados, estudar e propor medidas – que objetivem o aperfeiçoamento do Sistema de Administração de Transportes da Universidade de São Paulo – SAT;

II – Manter controle de todas as informações pertinentes ao SAT e necessárias ao diagnóstico de seu desempenho;

III – Expedir normas complementares a estas, que objetivem a perfeita operacionalização do SAT;

IV – Efetuar os expedientes licitatórios, centralizadamente, para compra e alienação de veículos da frota da Universidade de São Paulo.

Artigo 5º – Aos Órgãos Setoriais incumbe:

I – Realizar os serviços necessários à administração de suas frotas de veículos, efetuando os controles na forma solicitada pelo Órgão Central;

II – Coletar dados e manter registros de conformidade com o que vier a ser estipulado pelo Órgão Central, relativamente à sua frota de veículos;

III – Realizar estudos e apresentar propostas ao Órgão Central, objetivando o aperfeiçoamento do SAT e dos seus serviços;

IV – Manter cadastro dos veículos oficiais;

V – Providenciar o emplacamento e o licenciamento dos veículos;

VI – Providenciar o seguro obrigatório de danos pessoais e, se autorizado, o seguro geral dos veículos;

VII – Providenciar a manutenção preventiva e corretiva dos veículos oficiais, inclusive reabastecimento de óleo, combustível e água;

VIII – Guardar os veículos em local seguro e preferencialmente coberto;

IX – Elaborar escalas de serviço;

X – Manter atualizados e em perfeita ordem os controles que se refiram, entre outros, ao tráfego, às condições e ao consumo dos veículos, bem como ao desempenho funcional dos seus condutores;

XI – Apresentar, às Prefeituras Universitárias de seus campi, pedidos de uso eventual ou habitual de veículos dos grupos “2”, “5”, “6”, “7”, “9” e “10”, com respectivos condutores, como dispõem os incisos II e III do artigo 11.

Parágrafo único: Os pedidos referidos no inciso XI deste artigo deverão ser apresentados exclusivamente para atendimento às atividades previstas no artigo 2º do Estatuto da Universidade de São Paulo.

Artigo 6º – Aos usuários incumbe:

I – Fiscalizar:

a) a exatidão do itinerário percorrido;

b) a correção de atitudes e habilidades do condutor;

c) o estado do veículo.

II – Obedecer às presentes normas, que regulam o uso do veículo oficial;

III – Preencher e assinar relatórios de ocorrências e de controle de tráfego.

§1º – As responsabilidades do usuário, definidas neste artigo, limitam-se ao período em que o carro ficar à sua disposição.

§2º – Aos usuários, na hipótese prevista no parágrafo único do artigo 18, caberá a atribuição prevista no inciso VII do artigo anterior.

Artigo 7º – Aos condutores incumbe:

I – Inspecionar o veículo antes da partida e durante o percurso;

II – Requisitar a manutenção preventiva ou corretiva do veículo;

III – Dirigir corretamente o veículo, obedecendo às disposições do Regulamento do Código Nacional de Trânsito e as demais normas e os regulamentos;

IV – Zelar pelo veículo;

V – Preencher documentos relativos ao controle de tráfego e outros pertinentes ao uso e aos defeitos mecânicos do veículo.

Seção III – Das Competências

Artigo 8º – No âmbito do Órgão Central, compete:

I – Ao Coordenador de Administração Geral:

a) aprovar requisição de compras, independentemente da fonte de recursos que financiará a aquisição, considerando, para qualquer caso, que o número de veículos da “Frota Dimensionada” do interessado não sofra alteração;

b) propor à Comissão de Orçamento e Patrimônio – COP a alienação de veículos;

c) autorizar a transferência de veículos entre Unidades ou Órgãos da USP;

d) manter atualizado o Anexo I, desta Portaria, que trata dos veículos disponíveis no mercado fornecedor, observada a classificação em grupos, conforme o fixado no artigo 10 e seus incisos;

e) alterar, em caráter extraordinário e fundamentando a decisão em cada caso, ou nas condições previstas no § 4º do artigo 10, a composição das frotas de veículos das Unidades e Órgãos da USP, fixadas no Anexo II desta Portaria;

f) autorizar, mediante justificativa apresentada pelas Unidades Universitárias ou Órgãos interessados, e desde que não provoque modificação na composição da “Frota Dimensionada”, a permanência de veículos nas frotas por tempo ou quilometragem superiores ao previsto no Artigo 12 e incisos;

g) decidir sobre a efetivação de seguros contra riscos materiais, furtos e incêndios ou sobre a administração de fundo especial para cobrir despesas da espécie, fixando procedimentos para qualquer das alternativas.

h) aprovar normas administrativas complementares para a perfeita operacionalização do SAT;

i) aprovar a locação de veículos que não tenha caráter eventual;

j) autorizar a baixa patrimonial de veículos.

k) submeter, ao Reitor, propostas que objetivem aperfeiçoar o sistema instituído através desta Portaria.

II – Ao Diretor do Departamento de Serviços Administrativos – DA compete:

a) solicitar aos Órgãos Setoriais dados e informações que possibilitem a análise e o controle do desempenho do SAT;

b) encaminhar ao Coordenador da CODAGE propostas, representações e quaisquer outros documentos que objetivem manter a integridade e o aperfeiçoamento do SAT.

Artigo 9º – O dirigente responsável pela frota é sempre o dirigente da Unidade ou Órgão detentor de veículos, a ele competindo:

I – Indicar a Unidade Administrativa que administrará o SAT, no âmbito de sua Unidade ou Órgão;

II – Comunicar ao Órgão Central a decisão prevista no inciso anterior, inclusive, quando proceder a qualquer alteração nesse sentido;

III – Propor ao Órgão Central medidas que objetivem o aperfeiçoamento do SAT;

IV – Encaminhar, na forma que vier a ser disciplinada em ato especifico do Órgão Central, controles e documentos que permitam a análise dos trabalhos desenvolvidos em suas respectivas Unidades ou Órgãos;

V – Aprovar planos internos de distribuição e uso de veículos;

VI – Apresentar pedido de compra de veículos;

VII – Apresentar pedido de alienação e baixa patrimonial de veículos;

VIII – Autorizar usuário a dirigir veículo oficial, observando a regularidade quanto à sua habilitação e quanto à compatibilidade desta com o tipo de veículo que será conduzido, de conformidade com a legislação vigente;

IX – Baixar normas, no âmbito de sua Unidade ou Órgão, sobre o uso e conservação de veículos oficiais e, quando for o caso, de veículos de convênios;

X – Distribuir os veículos pelos usuários e designar condutores;

XI – Autorizar requisição de transportes, inclusive nos casos a que se refere o § 3º do artigo 11;

XII – Apresentar a requisição de combustível, de peças e acessórios e de reparos.

Parágrafo único – As incumbências definidas nos incisos X a XII poderão ser delegadas a servidores responsáveis pelas Unidades Administrativas que executarão os trabalhos pertinentes à administração do SAT, na qualidade de Órgãos Setoriais.

Seção IV – Da Classificação, Utilização, Compra e Alienação

Artigo 10 – Os veículos oficiais da Universidade de São Paulo, exceto tratores e similares, para qualquer finalidade, serão classificados como:

I – Do grupo “1”, constituindo-se em automóveis de quatro portas, cor escura, acabamento de luxo, capacidade para cinco ou mais pessoas;

II – Do grupo “2”, constituindo-se em automóveis de quatro portas, cor escura, acabamento simples, capacidade para 5 ou mais pessoas;

III – Do grupo “3 “, constituindo-se em automóveis de duas ou quatro portas, cor clara, preferencialmente branca, acabamento simples, capacidade para quatro ou mais pessoas;

IV – Do grupo “4”, constituindo-se em veículos do tipo “automóvel/perua”, três a cinco portas, acabamento simples, cor clara, preferencialmente branca, adequados ao transporte misto de passageiros e pequenas cargas;

V – Do grupo “5”, constituindo-se em veículos do tipo “camionete”, cabine simples ou dupla, com ou sem caçamba, “furgões” e “jipes”, acabamento simples, cor clara, preferencialmente branca, adequados ao transporte misto de passageiros e cargas até duas toneladas;

VI – Do grupo “6”, constituindo-se em caminhões com carroceria aberta ou fechada, do tipo baú, cavalo-mecânico e basculantes, para transporte de cargas, cuja capacidade líquida seja superior a duas toneladas;

VII – Do grupo “7”, constituindo-se em veículos do tipo ônibus e microônibus;

VIII – Do grupo “8”, constituindo-se em veículos do tipo motocicleta e motoneta;

IX – Do grupo “9”, constituindo-se em veículos especiais, dos tipos “ambulância”, “guincho”, “caminhão tanque”, “caminhão com Munck”, “caminhão frigorífico”, “trailler” etc.;

X – Do grupo “10”, constituindo-se em qualquer veículo que tenha ingressado na USP por convênio.

§1º – Os veículos definidos neste artigo poderão ser movidos por qualquer tipo de combustível, de forma a melhor atender às necessidades de natureza econômica e operacional da Universidade de São Paulo, devidamente justificadas no processo de compra.

§2º – A frota de veículos das Unidades Universitárias e demais Órgãos está fixada no Anexo II desta Portaria.

§3º – O Anexo a que se refere o parágrafo anterior, contém o seguinte significado:

a) Demonstrativo dos veículos da “Frota Transitória”, compreendendo a quantidade de veículos em seus respectivos grupos, com os quais a Unidade Universitária ou Órgão contará imediatamente após a vigência desta Portaria, que oportunamente serão substituídos ou recolhidos conforme prevê o artigo 13 e seus incisos;

b) Demonstrativo dos veículos da “Frota Dimensionada”, compreendendo a quantidade de veículos, em seus respectivos grupos, com os quais a Unidade Universitária ou Órgão contará depois de processados os expedientes previstos no inciso anterior.

§4º – Além das alterações promovidas em caráter extraordinário previstas no artigo 8º, inciso I, alínea “e” a cada 4 (quatro) anos, contados da publicação desta Portaria, poderão ocorrer modificações no Anexo II, objetivando o redimensionamento das frotas de veículos das Unidades Universitárias e dos demais Órgãos.

Artigo 11 – A utilização dos veículos, para desempenho de função ou de representação do cargo, deve ser procedida atendendo às seguintes condições:

I – Os veículos do grupo “1” serão utilizados exclusivamente pelo Reitor e pelo Vice-Reitor;

II – Os veículos do grupo “2” deverão pertencer exclusivamente às frotas das Prefeituras Universitárias, sendo destinados restritivamente:

a) ao atendimento de autoridades e demais visitantes oficiais ou convidados da Universidade de São Paulo;

b) no transporte intermunicipal ou interestadual de pessoas, quando a Unidade Universitária ou Órgão, justificadamente, não dispuser de veículo em condições satisfatórias para o tráfego em rodovias.

III – Os veículos dos grupos “5” a “9”, e os correspondentes a estes do grupo “10”, salvo as exceções que deverão estar previstas no Anexo II e em suas futuras alterações, como prevê a alínea “e” do inciso I do artigo 8º, pertencerão às frotas das Prefeituras Universitárias.

§1º – Os veículos pertencentes aos grupos “3” a “10” deverão ser utilizados exclusivamente a serviço, nos dias úteis: de 2ª a 6ª feira, no período de funcionamento regular da Unidade ou Órgão.

§2º – Sob pena de responsabilização do dirigente da Unidade ou Órgão, são vedadas as locomoções até residências de condutores ou usuários, antes, durante e após o expediente, salvo quando eventuais e de interesse público, devidamente justificadas e registradas no controle de tráfego.

§3º – Os usuários ou condutores de veículos portarão autorização escrita quando, habitual ou excepcionalmente, circularem:

I – Fora da sede da Unidade ou Órgão;

II – Em dias não úteis;

III – Além do período referido no parágrafo segundo.

§4º – Observado o disposto no parágrafo único do artigo 5º e no inciso III deste artigo, as Prefeituras Universitárias deverão privilegiar, em sua prestação de serviços, os atendimentos destinados ao desenvolvimento de atividades didáticas.

Artigo 12 – Os veículos pertencentes à Universidade de São Paulo, ao completarem a quilometragem ou o tempo de vida útil, o que ocorrer primeiro, a seguir fixados, salvo quando houver autorização prevista no Artigo 8º, inciso I, alínea “f”, serão imediatamente recolhidos e alienados, sendo substituídos de conformidade com a “Frota Dimensionada”:

I – Os veículos dos grupos ” 1″ e “2”, após 6 (seis) anos ou 120.000 km;

II – Os veículos dos grupos “3”, “4”, “8” e aqueles equivalentes a estes grupos classificados no grupo “10”, após 15 (quinze) anos ou 300.000 km; e

III – Os veículos dos grupos “5” a “7”, “9” e aqueles equivalentes a estes grupos classificados no grupo “10”, após 20 (vinte) anos ou 400.000 km.

Artigo 13 – As compras de veículos para substituição deverão atender aos seguintes princípios:

I – A substituição será feita sempre no mesmo grupo a que pertence o veículo a ser substituído;

II – Quando os veículos dos grupos “3” a “8” a serem substituídos tiverem mais de 6 (seis) anos de fabricação ou 300.000 km, a substituição se fará na razão de 2 (dois) veículos recolhidos para um comprado, dentro do mesmo grupo, até que o número de veículos da “Frota Dimensionada”, conforme dispõe o Anexo II, seja alcançado;

III – É vedada a compra de veículos em substituição dos classificados no grupo “10”, salvo se esta ocorrer com recursos de convênios.

Artigo 14 – Os veículos novos, destinados à substituição dos usados, só poderão ser incorporados ao patrimônio da Unidade detentora após a baixa do veículo substituído e a entrega deste ao Órgão Central, sem a retirada de qualquer peça ou componente que prejudique seu funcionamento normal.

Parágrafo único – Ao constatar a falta de peça ou acessório essencial ao veículo recolhido nas condições previstas neste artigo, o Órgão Central deverá orçar o custo das peças faltantes e remanejar o valor correspondente da dotação da Unidade para a da Reitoria.

Artigo 15 – A USP poderá receber veículos em convênio, conforme a classificação prevista no inciso X do artigo 10 desta Portaria, respeitadas, ainda, as demais condições fixadas.

§1º – Fica vedado o recebimento, em convênio, de veículo especificado nos grupos “1” e “2”.

§2º – Os veículos recebidos em convênio deverão ser conduzidos por servidores ou docentes da Universidade de São Paulo e utilizados nas formas previstas nesta Portaria.

§3º – Encerrada a vigência do convênio, caso o veículo permaneça na Universidade de São Paulo, este deverá ser incorporado e considerado nas eventuais modificações do Anexo II, conforme prevê o parágrafo 4º do Artigo 10.

§4º – A desincorporação de veículos do grupo se processará ao expirar-se o termo de convênio ou quando da alienação.

Artigo 16 – Exceto no caso dos veículos dos grupos “1” e “2”, os demais deverão conter, em suas portas dianteiras, a expressão “Universidade de São Paulo” em caracteres pretos sobre uma faixa branca de quinze por quarenta centímetros, no mínimo.

Parágrafo único – Abaixo da faixa serão inscritas, em posição e tamanho estéticos, as siglas da Unidade/Órgão a que pertence o veículo.

Artigo 17 – Os veículos oficiais serão guardados nas garagens das respectivas Unidades e Órgãos, sendo vedada a guarda ou pernoite fora desses locais.

Artigo 18 – Os veículos oficiais serão conduzidos por servidor que tenha por atribuição específica o desempenho dessa função.

Parágrafo único – Excepcionalmente, o dirigente da Unidade ou Órgão, à vista das exigências do serviço, devidamente fundamentadas, e obedecidas as normas legais de habilitação, poderá expedir autorização para o usuário conduzir veículo oficial, devendo fixar no ato o período de vigência da autorização.

Artigo 19 – Veículos com problemas mecânicos em peças ou sistemas essenciais à segurança, tais como freios, suspensão, direção, sistema elétrico de lanternas e pneus, bem como os que não dispõem de equipamentos obrigatórios determinados pelo Código Nacional de Trânsito, têm a circulação proibida, sob pena de responsabilização do dirigente da Unidade ou Órgão.

Artigo 20 – À exceção dos veículos do grupo “1”, os demais deverão, obrigatoriamente, ter sua utilização sistemática e documentalmente controlada pelos Órgãos Setoriais, com monitoramento e gerenciamento realizados pelo Órgão Central.

Artigo 21 – A alienação dos veículos oficiais da USP deverá ser precedida, pela ordem, de avaliação, autorização da COP e baixa patrimonial por inservíveis, devendo ser procedida na forma da legislação que rege a matéria.

§1º – Salvo casos expressamente justificados e devidamente autorizados na forma descrita neste artigo, a alienação de veículos só poderá ocorrer após estes completarem o tempo de vida útil ou a quilometragem previstos no Artigo 12.

§2º – As receitas provenientes da alienação de veículos só retornarão à Unidade ou Órgão de origem do veículo alienado caso este tenha adquirido o veículo com recursos de sua receita própria.

Seção V – Das Responsabilidades

Artigo 22 – O condutor é responsável pelo veículo, inclusive pelos acessórios e sobressalentes, desde o momento em que recebe a chave até a devolução da mesma ao encarregado pela guarda do veículo.

§1º – A devolução da chave deve coincidir com a entrega, pelo condutor, do documento de controle de tráfego gerado para a execução dos seus serviços.

§2º – O documento acima será sempre assinado pelo condutor e pelo usuário atendido por este.

Artigo 23 – A apuração de responsabilidade quanto a acidentes ou surgimento de dano em veículos oficiais pertencentes à USP obedecerá às normas da Portaria nº 211, de 10.06.74.

Artigo 24 – A responsabilidade pelo pagamento das multas por infração às normas de trânsito, aplicadas aos veículos oficiais da USP, caberá:

I – Ao condutor, se a transgressão às regras de trânsito ocorrer quando estiver sozinho no veículo;

II – Ao usuário, se a transgressão às regras de trânsito se der por sua ordem;

III – À Administração, quando a transgressão às regras de trânsito tiver como causa circunstâncias decorrentes de falha técnica do veículo ou outras imprevisíveis, independentemente da vontade do condutor e do usuário, devendo ser objeto de representação imediata por parte do motorista envolvido à autoridade a que estiver subordinado, com vistas à verificação das causas do evento.

Seção VI – Das Disposições Finais

Artigo 25 – O Órgão Central do SAT, no prazo de 30 dias contados da publicação desta Portaria, expedirá modelos de impressos de uso obrigatório, que possibilitem o total controle do tráfego de veículos oficiais, e dos demais procedimentos que contribuam para o planejamento e o controle das ações empreendidas na área de transportes.

Artigo 26 – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Portaria GR nº 1002, de 10.06.81 e a Portaria GR nº 1009, de 16.06.81.

Das Disposições Transitórias

Artigo 1º – À alienação dos veículos recolhidos deverá ser iniciada no prazo de 75 (setenta e cinco) dias da data da vigência desta Portaria.

Artigo 2º – As Unidades Universitárias e demais Órgãos da USP que sofreram, no Anexo II, modificações na “Frota Transitória”, deverão encaminhar ao Órgão Central do SAT, até 15 (quinze) dias da publicação desta Portaria, a relação dos veículos disponíveis que irão ocupar os claros decorrentes das alterações promovidas.

Parágrafo único – Os veículos que não forem incluídos na “Frota Transitória”, como dispõe este artigo, deverão ser recolhidos na forma e no momento em que forem requisitados pelo Órgão Central, no estado em que se encontravam quando da publicação desta Portaria.

Reitoria da Universidade de São Paulo, 10 de fevereiro de 1995.

MYRIAM KRASILCHIK
Vice-Reitora em exercício

Anexo I

Nos termos do artigo 8º, inciso I, alínea “d”, da Portaria GR nº 2933, de 10.02.95, a seguir estão listados os veículos disponíveis no mercado fornecedor, distribuídos, segundo a classificação contida em seu artigo 10:

Grupo 1 – Santana GLS, Versailles Ghia, Omega CD e GLS, Monza GLS, Vectra CD e GLS, Tempra Ouro;

Grupo 2 – Santana CL, Versailles GL, Verona LX, Monza GL, Omega GL, Tempra Básico;

Grupo 3 – Yoyage CL, Gol CL e 1000, Fusca, Escort Hobby e L, Kadett GL, Corsa Wind, Prêmio CS, Uno S e Mille Eletronic;

Grupo 4 – Kombi Standard, Parati CL, Veraneio, Bonanza Custon S, Ipanema GL, Elba Weekend, Ibiza, F-1000 com carroceria Brasilvan, Engerauto Spartakus;

Grupo 5 – Kombi Furgão com ou sem caçamba, Saveiro CL, Pampa L, F-1000 com ou sem caçamba, GM série 20, cabine simples ou dupla, com ou sem caçamba, Chevy 500, Fiorino, Agrale 1600-D, Agrale 1800-D, Toyota Bandeirante, cabine simples ou dupla, com ou sem caçamba, Engerauto Magnum, Engerauto versão Duo;

Grupos 6 a 10 – Todos os caminhões, ônibus, microônibus, motocicletas e outros veículos especiais à prestação de serviços específicos.

Os veículos importados serão classificados pelo Órgão Central do SAT, em cada caso, segundo a semelhança de suas especificações técnicas e finalidades de uso com as dos veículos nacionais mencionados nos grupos acima.

Anexo II

Nos termos do artigo 10, parágrafos 3º e 4º, da Portaria GR nº 2933, de 10.02.95, as frotas de veículos automotores das Unidades Universitárias e Órgãos da Universidade de São Paulo, ficam compostas como segue:

a) Veículos da “Frota Transitória”

Unidade/
Órgão

GRUPOS

Frota
Transitória

Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez
eca 1 5 1 7
ee 1 3 4
eef 2 2
eerp 7 7
eesc 11 1 12
ep 1 8 2 1 2 14
esalq 6 9 9 2 1 6 33
fau 1 2 1 4
fcf 1 2 1 4
fcfrp 3 1 4
fd 1 1 2
fe 3 3
fea 4 2 6
fflch 1 4 1 2 8
ffclrp 3 1 4
fm 3 3 3 7
fmrp 7 1 8
fmvz 5 4 1 4 1 15
fo 1 2 1 4
fob 3 1 4
forp 2 1 3
fsp 1 4 2 1 8
fzea 2 2
iag 5 3 1 4 13
ib 1 1 1 3
icb 2 3 1 6
icmsc 2 2
if 1 5 1 7
iqsc 1 1 2
ifsc 2 1 3
ig 2 4 3 2 3 14
ime 2 2
io 1 4 2 7
ip 1 1 2
iq 3 1 4
pco 5 28 16 34 22 27 32 3 1 168
pcalq 1 2 2 9 7 5 9 1 36
pcarp 5 1 10 7 2 6 6 37
pcab 1 3 0 1 2 2 1 10
pcasc 4 1 4 4 3 2 2 2 22
pcaps 1 1 4 2 3 2 2 3 18
cce 7 7
ccs 1 4 2 7
cebimar 1 1 2
cena 2 2 4 8
cepeusp 2 2
coseas 1 3 4 2 10
cisc 1 1
edusp 5 5
fundusp 1 3 4
hprllp 1 3 1 1 6
hu 2 2 1 1 5 11
iea 1 1
ieb 2 2
iee 1 1 2 4
mac 1 1 2
mae 2 1 3
mp 2 1 3
mz 1 1 1 3
reitoria 3 18 6 27
sibi 1 1
svoc 1 2 3

b) Veículos da “Frota Dimensionada”

Unidade/
Órgão

GRUPOS

Frota
Dimensionada

Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez
eca 2 4 1 7
ee 4 4
eef 3 3
eerp 7 7
eesc 11 1 12
ep 1 7 2 1 2 13
esalq 6 9 11 2 1 6 35
fau 1 3 1 5
fcf 1 1 1 3
fcfrp 3 1 4
fd 3 2 5
fe 1 3 4
fea 4 4 8
fflch 1 5 1 2 9
ffclrp 3 1 4
fm 3 5 1 9
fmrp 1 7 1 9
fmvz 5 4 1 4 1 15
fo 1 4 1 6
fob 2 1 3
forp 2 1 3
fsp 1 4 2 1 8
fzea 2 1 3
iag 5 3 1 4 13
ib 1 1 1 3
icb 2 3 1 6
icmsc 1 1 2
if 1 5 1 7
iqsc 1 1 2
ifsc 2 1 3
ig 2 4 3 2 3 14
ime 1 2 1 4
io 1 4 2 7
ip 1 1 1 3
iq 1 2 1 4
pco 5 29 16 34 22 27 32 3 1 169
pcalq 1 2 2 9 7 5 9 1 36
pcarp 5 1 10 7 2 5 6 36
pcab 1 3 0 1 2 2 1 10
pcasc 4 1 3 3 2 2 2 2 19
pcaps 1 1 4 2 3 2 2 3 18
cce 6 6
ccs 1 3 2 6
cebimar 1 1 2
cena 1 3 4 8
cepeusp 2 2
coseas 1 3 4 2 10
cisc 1 1
edusp 5 5
fundusp 1 3 4
hprllp 1 3 1 1 6
hu 2 1 1 1 5 10
iea 2 2
ieb 2 2
iee 2 1 2 5
mac 1 1 2
mae 2 1 3
mp 2 1 3
mz 2 1 3
reitoria 3 18 6 27
sibi 1 1
svoc 1 2 3